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Carlos Denilson

Carlos Denilson Tomé Cunha, poeta, contista, cronista, romancista, compositor e membro da Academia de Letras de Santa Inês/MA - ALSI, ocupante da cadeira de nº 23, natural de Santa Inês, cidade santa do Vale do Pindaré, o caçula da família, filho de Bernardino Vinhorth Campos e Luiza Tomé Cunha.
Já na adolescência o jovem poeta demonstrava interesse pelos livros de literatura, principalmente pela de cordel, a qual o impulsionou a escrever seu primeiro livro em cordel "Vida e Morte do Cutia", com grande repercussão na feira do livro promovida pela Companhia Vale Rio Doce em Santa Inês no ano de 1994. E no ano seguinte ganha seu primeiro concurso de poesias – "Concurso de Literatura da Pastoral da juventude" – com o poema "Antítese".
Em novembro de 1995 em um novo desafio, muda-se para Viana, cidade dos Lagos, na Baixada Maranhense e começa a desenvolver um trabalho como representante comercial, mas sem deixar morrer o que lhe corria nas veias e na alma: a "Poesia"! 
Então, em 1996 veio a consagração maior do menino vate no Festival de Poesia promovido pela SECMA - Secretaria do Estado de Cultura do Maranhão. Foi apontado como um dos três melhores poetas na categoria “Novos Talentos da Poesia do Maranhão”, com o poema "Plantador de Palavras". Seu trabalho foi publicado na antologia poética SAFRA 90, divulgada em nível nacional. Além de inúmeros prêmios em concursos promovidos pelas secretarias de Cultura do Maranhão.
O poeta Carlos Denilson pelo seu brilhante desenvolvimento intelectual foi citado como uma das grandes revelações culturais pela revista "Leia Hoje" que, reuniu as personalidades do século do maranhão no ano de 2000. E não parou por aí, em Viana forma parceria com o cantor e compositor vianense Toninho Rabelo, e em 2002 lançam o CD “Perfil”, cantando as belezas vianenses e naturais.
Em janeiro de 2003 inicia-se em mais um desafio, estreia na Rádio Comunitária Sacoã FM com o programa “Um Toque de Amor”. Em 2004 promove o primeiro “Concurso de Poesias Cidade dos Lagos, da cidade de Viana”, com o intuito de revelar novos talentos da cultura vianense.
Em 2005 em sessão honrosa pela Câmara Municipal de Viana recebeu o título de cidadão vianense. Em junho de 2007 foi convidado de honra para participar das comemorações dos 750 anos de Viana Do Castelo em Portugal realizando inúmeros recitais na cidade europeia.
Atualmente continua escrevendo poesias e emocionando o público com recitações aonde quer que seja convidado.

Confira alguns de seus poemas:

SONETO À POESIA DE MINHALMA

Escrevo sobre a areia a poesia de minhalma
Para que o vento a leve mundo afora
E sopre em cada rosto, em cada aurora
Do furor de seus versos a mais pura calma.

A brotar em todo ouvido sementes desta lavra,
Fazer sentir sem ter sentido,
A arte de ver o invisível,
A mais ínfima essência da palavra.

Há uma sede de justiça em cada ode;
Arranco versos à medida que o peito explode,
Com que sofre a humanidade ao rigor

Para que o mundo sinta toda a nostalgia
Que um poeta sangra sem poesia,
Como sangra um coração sem amor.






SONETO DE MAL DE AMOR

De que mal ou bem tenho sofrido?
Senão a triste sina de quem ama.
A alma fria, o peito em chama
E o ser intacto já ferido.

Seja por algum bem, mal entendido,
Seja do contrário o mesmo drama
Ou por castigo a própria lama
Com que terei ou não bem merecido.

Que bem estranho, sofrer infindo
É este de jazer sempre florindo,
Por assim findar-se inacabado.

Por bem querer enfim e malquerido,
Que triste vida de morrer sem ter vivido,
Senão esta de amar sem ser amado.





SIM, O AMOR NÃO! NÃO, O AMOR SIM!

Sim, o amor não, no amor há morte,
Seu fino trato conduz ao luto
Ainda que doce, amargo fruto,
Mil vezes paixão que amor, amor é sorte.

Não, o amor sim, no amor há vida,
Pois ante a morte que suspira,
Maior o amor que a paixão e a lira,
Que há mais vida, no amor contida.

Sim, o amor não, no amor o efêmero
Em grau, número e gênero,
Por menos que seja, mais alto o preço.

Não, o amor sim, onde todos os fins são começos
De um infinito, primavera em cor,
Mil vezes morrer que viver, sem amor!




SONETWIST A CURA
       Para Georgia  Marreiros


Não não, não chores mais o amor perdido
Não adules, não condenes, deixa-o quieto,
Correr, voar, pousar noutro ninho,
Prender-se à liberdade que procura.
Não, não chores mais o amor perdido.
Não atires pedra, nem jogues praga,
Antes deseja-o sorte, que maus tratos.
Por essa morte que já foi vida
Embora prossigas, assim, entristecida
A plantar no seio de tua alma,
Cada sorriso em meio a lágrima.
A cantar pra não chorar a desventura,
Todo mal, por algum bem que lhe fizera,

Achar nesse quebranto a própria cura.




SONETO DA CRUA REALIDADE
            
FOMOS NO                            mínimo UM TUDO
POIS NOSSO                           TUDO ERA O mínimo
QUE POR SER                           mínimo
NÃO DEIXAVA DE SER              TUDO


FEITO DO                                   mínimo
COM ESSÊNCIA DE UM            TUDO
MAS                                            TUDO SE QUEBROU    
PELO                                           mínimo
         

E DOS                                     mínimos PEDAÇOS            
JUNTAMOS                                 TUDO    
HOJE O                                        tudo


NÃO É O                                      mínimo
DO                                                mínimo
     QUE JÁ FOI                                 TUDO



Um comentário:

  1. Amei!! Poemas lindos! Versos bem traçados, cheios de essência e... apaixonantes!

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